sexta-feira, 2 de maio de 2008

Número 3 – Subjetivo - Allyson Alves.

Eu passaria o resto das noites em claro
Se pudesse assistir, para sempre, o seu sono.
E ao lado de sua cama ficaria sentado
Guardando-a dos pesadelos que oferecessem incômodo.

Os meus olhos abertos e os lábios sempre cerrados
Te afastam de mim para uma vida distante,
Sou um covarde e você sabe
Não sou belo, nem rico, nem mais estranho.

Você perturba a minha paz
Me adoece do jeito que quero
Adoçou-me há tempos atrás
Agora reaparece e confunde todo o resto.

Por que sempre olha para o lado errado?
Sempre caminha contra o vento?
Você almeja o mesmo que eu.
Não sei como calcula o seu tempo.

Não culpo a ti porque bem sei
Que a solução eu sempre perco
A hora certa ou o lugar,
Perco você, logo, me perco...