terça-feira, 25 de março de 2008

Assim eu vejo - Allyson Alves.

Crescer é respeitar o crescimento do próximo;
Sabedoria é discernimento;
A conquista é o produto de muitas derrotas;
A alegria se dá no descuido da tristeza;
Felicidade é ter a quem fazer feliz;
A dor é o preço do fortalecimento;
A ganância é a cegueira da fé;
A perfeição é o último número do infinito;
Paz é caridade;
Amizade é benção;
Solidão é provação;
Ter coragem é enfrentar a própria vida;
Carinho é um abraço sincero;
O prazer é um doce que veio de brinde;
O Amor é o prêmio;
Amar... Ainda é uma incógnita.

domingo, 23 de março de 2008

Reflexão

Oi gente, tudo bem?
Estava aqui me perguntando se as pessoas que visitaram este blog realmente gostaram dos textos que postei, rs.
Para hoje, deixo apenas uma curta reflexão que surgiu para mim outro dia:

"Perceba a solidão no instante em que o único som que ouvir, for o de sua própria voz."

Obrigado pela atenção, até a próxima!

sábado, 22 de março de 2008

Retrato Vivo - Allyson Alves

Sou um retrato vivo
de alguém que não existe mais.
Tenho um coração espaçoso,
repleto de quartos vagos, com beliches sem donos.
Me dei ao luxo de viver
sem saber ao certo de quê se tratava.
Sou uma forma inconstante
de pensar e agir, com motivos ou não.
Aluno indisciplinado de uma escola
chamada sofrimento;
Na sala de aula do próprio pensamento
onde os colegas são lembranças boas e ruins.
Sou...por bem ou por mal,
mais ou menos assim.
Sou um corpo livre por aí,
e uma alma trancada em mim.
Posso ver o céu e imaginar o inferno.
Posso apenas viver pra ver a vida passar.
Falando assim, posso até destoar
de quem quer que esteja lendo;
E distraído, no final das contas,
podes não perceber, que posso ser como você!

quinta-feira, 20 de março de 2008

O Desatento - Allyson Alves.

Vivo atormentado
por lembranças do passado,
marcas que ficaram
em frente e verso, de lado-a-lado.
Vivo porque isto
ainda é involuntário.
Vivo como roupa velha
esquecida no armário.
Vivo por tão pouco
e tão pouco vivo pelo que tenho,
cedo ou tarde serei só osso;
Enquanto moço, só isso eu temo.
Vivo me vendo passando um veneno
de noites tão longas e dias pequenos,
sentindo chuva, trovão e vento
onde há apenas sereno.
Vivo de histórias
que eu mesmo invento:
Contos de fadas,
pobres lamentos.
Vivo calado e sigo dizendo:
Palavra boa, só escrevendo,
quando se fala não se percebe,
quando se ouve está desatento.