Queria ter apenas uma noite
Com alguém, para trocar um: boa noite!
Queria um lado sempre ao lado do meu
E outro lado reservado pra quando se cansasse.
Queria pelo menos que o futuro chegasse,
Pra ter o Elvis como companhia...
Queria um colo pra repousar a cabeça
E um sofa pra ver TV.
Queria um banho quente
Um espelho pra desenhar caretas
Queria uma máquina de milk shaks,
Queria um abraço, de surpresa.
Queria uma rede na varanda
Uma vista pra qualquer lugar
Queria ter, e seria simples,
Alguém para, sem pressa, poder olhar.
Queria um balanço no quintal
Queria dois segundos de atenção.
Queria uma mão pra segurar,
E sair pra passear.
Queria um simples lugar.
Pro meu violão.
E uma doce canção
Ter à quem dedicar.
Queria ser feliz do único jeito q consigo
Queria alguém, fora de perigo, pra poder ajudar.
Queria tanto falar, dizer e declamar,
Só metade do que escrevo.
Queria um rosto meigo
Pra um beijo roubar.
Queria só um momento...
Pra guardar no meu esquecimento...
quinta-feira, 10 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Tristonha - Allyson alves
Vários discursos, com outras palavras,
Diz o curso do rio pra onde vão as águas,
Um dia, num copo, alguém beberá,
E numa tarde tristonha, faz brotar: lágrima.
Quem chora e esconde por vergonha
Não sabe quão normal é a dor,
Se até a lua esconde a cara
Quando acorda de mau-humor.
A luz do dia incide e cansa
E a noite encanta um feitiço novo
Quem dorme, perde o balé das sombras,
Eclipse da luz entre o chão e o corpo.
Uma questão me preocupa a razão
E faz-me pensar por momentos: sou louco?
Será melhor perder alguém para a vida?
Ou será que, para a morte, nos traz mais conforto?
Lições da vida para engavetar
Como um bilhete antigo e infiel,
Que a gente odeia e quer rasgar
Mas não sabe qual opção é mais cruel.
Diz o curso do rio pra onde vão as águas,
Um dia, num copo, alguém beberá,
E numa tarde tristonha, faz brotar: lágrima.
Quem chora e esconde por vergonha
Não sabe quão normal é a dor,
Se até a lua esconde a cara
Quando acorda de mau-humor.
A luz do dia incide e cansa
E a noite encanta um feitiço novo
Quem dorme, perde o balé das sombras,
Eclipse da luz entre o chão e o corpo.
Uma questão me preocupa a razão
E faz-me pensar por momentos: sou louco?
Será melhor perder alguém para a vida?
Ou será que, para a morte, nos traz mais conforto?
Lições da vida para engavetar
Como um bilhete antigo e infiel,
Que a gente odeia e quer rasgar
Mas não sabe qual opção é mais cruel.
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