Sou eu escrevendo seu nome
Num muro pintado de verde.
Lá na Rua dos Prazeres.
E que tantos afazeres
Implicados ao teu nome
Me fazem escreveres?
Nos sonhos, entre sérios e seres
Tu me acordas, na Rua dos Prazeres,
Na casa de altos e baixos,
De fachada simples e muitas paredes.
Tão igual a qualquer casa.
Qualquer outra que já esteve,
Noutra, ou na Rua dos Prazeres,
Onde teu nome está na caçada,
Na sacada, escada e tapete.
Na sala, cama, quarto e rede.
Tão discreto que às vezes
Me vejo à porta da tua casa,
No cuidado pra não veres,
Riscando às pressas o teu nome
Com o meu num muro verde
Lá da Rua dos Prazeres.
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
"Florriso" - Maria Morena Morria de Rir - Allyson Alves.
Morri,
Nas graças de Maria
Morri de amores.
Morri de Maria.
Morri.
De morena.
Morria de Maria morena... E ria!
Morena Maria morria de rir!
E da morte brotou “florriso”:
Sorriso de flor!
Que Maria regou.
As morenas pétalas
Pra Maria rir.
E riso de flor,
De Maria-flor.
Pra morena rir
Do que de mim sobrou,
Me pus a “florrir”.
E pra Maria, a flor,
Pra morrer de rir!
Nas graças de Maria
Morri de amores.
Morri de Maria.
Morri.
De morena.
Morria de Maria morena... E ria!
Morena Maria morria de rir!
E da morte brotou “florriso”:
Sorriso de flor!
Que Maria regou.
As morenas pétalas
Pra Maria rir.
E riso de flor,
De Maria-flor.
Pra morena rir
Do que de mim sobrou,
Me pus a “florrir”.
E pra Maria, a flor,
Pra morrer de rir!
terça-feira, 15 de março de 2011
Vai - Allyson Alves.
Vai.
Riscando o chão
Parede e mão
Papel e não
Se importa em não mais riscar
Qualquer borrão, sem direção
Sem retornar
Sem ter paixão no que pintar
Sem coração, sem giz
Sem tinta, sem lugar
Para pintar o seu sonhar
Se desenhando a planar
Sem céu, sem sol
Sem avisar
A hora que for terminar
Com que cor irá deixar
Pra lhe render
Um só olhar
Que vai pausar e se
Vai.
Riscando o chão
Parede e mão
Papel e não
Se importa em não mais riscar
Qualquer borrão, sem direção
Sem retornar
Sem ter paixão no que pintar
Sem coração, sem giz
Sem tinta, sem lugar
Para pintar o seu sonhar
Se desenhando a planar
Sem céu, sem sol
Sem avisar
A hora que for terminar
Com que cor irá deixar
Pra lhe render
Um só olhar
Que vai pausar e se
Vai.
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