Eu me pergunto quem sou
E a solidão responde.
Não me interessa o nome...
Não me interessa o nome...
Ela até diz: meu amor!
Vive querendo romance.
E fala isso com fome...
E fala isso com fome...
A solidão me mudou
De casa e telefone,
Me transformou nesse tédio...
Desmedido perigo constante...
Revoltei-me de vez...
E disse à solidão:
“Parei com você!”
Vou ser eu, vou ser.
Voltar a escrever,
Cantar, sorrir, viver e esquecer
Que uma certa solidão pode aparecer.
E dela eu fujo, estou no palco pra quem vê.
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