Não sei ao certo o que eu realmente quero.
Eu sei exatamente aquilo que eu não quero, e,
Ainda assim, há de se aproveitar alguma coisa disso também.
Não sei quem eu quero, e bastava saber se eu quero,
Saber se realmente quero, já seria um bom começo.
Ainda que não durasse, como todo o resto não durou,
E como tudo não dura pra sempre.
Não sei quem quer o quê, e nem se nesse “quê” eu me incluo.
E nem se haveria jeito de querer a pessoa “quem”
Que também não deve saber o que quer.
Eu não sei o que realmente quero,
Mas sei exatamente tudo o que não quero.
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